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Quem sou eu

Sou Lucienne, natural de Três Lagoas - MS,professora da rede pública estadual,habilitada em Geografia, leciono na Escola Carlos Irigaray Filho, como profissional já atuei exercendo as funções de coordenadora pedagógica e diretora.Tenho uma linda família e 02 filhos maravilhosos: Tiago Agricio e Lizandra Maria.

segunda-feira, 21 de março de 2011

EJA - Cultura e Cidadania





Cidadania e Cultura

Trabalhando com o Texto

Texto 1 - Brasil com "S"

"A partir do momento que a gente preserva alguma coisa na vida, acho que isso é cultura", acredita um brasileiro.
"É tudo o que você aprende, observa", diz uma senhora.
"Eu acho que a cara do Brasil é a cara da diversidade", opina o ator Lázaro Ramos.
A festa de Halloween é uma tradição importante na cultura americana que já é imitada em algumas cidades brasileiras. É o Dia das Bruxas. É claro que os americanos não estão nem um pouco interessados em copiar as festas juninas, nem o Carnaval. Imagine só, na época do Halloween lançaram aqui no Brasil um cartão telefônico para divulgar o Dia das Bruxas de lá. "Não porque a gente tem outras festas parecidas, mas porque não diz respeito à gente", alega Danilo Miranda, do Sesc. Em uma rua chique da Zona Sul de São Paulo, parece que a gente está numa cidade americana. Como a maioria da população do Brasil só fala português, só mesmo com ajuda de intérprete para entender o que está escrito nas vitrines: em vez de liquidação, lojas anunciam sale, que é liquidação em inglês. Outras, em vez de desconto, Off, que é desconto em inglês.
"Esse é o modo de vida internacional e talvez daqueles que não querem ser brasileiros. É mais chique", opina Maria Helena, professora da Universidade de São Paulo, USP.
"A gente tem a tendência de achar sempre que o que vem de fora é bom, e não saber dar valor para o que é nosso, que é tão bonito. Gente, os gringos ficam tão malucos com a nossa cultura, porque a gente não fica?", questiona Deborah Evelyn, atriz. E se a turminha que gosta de fazer de conta que vive em outro país fundasse uma televisão só com programação importada? "Se algum brasileiro só for ver histórias e filmes estrangeiros, vai ser mais ou menos como alguém que só assiste notícias internacionais, vai viver alienado do mundo", pensa Guel Arraes, diretor de TV.
"Hoje, a situação atual já é uma situação onde o produto cultural estrangeiro, no caso do Brasil, tem uma presença muito grande. Toda a questão é: será que essa presença, essa opção do público, é em função da oferta desse produto ou da ausência de uma política para que se produza mais conteúdo brasileiro?", indaga Gilson Schartz, outro professor da USP.
"Ninguém aqui tem superalimentação para ter um time de basquete com três metros de altura, então, a gente vai ter que descobrir dentro disso, até por uma questão de necessidade de identidade, uma coisa mais parecida e mais próxima, que a gente se reflita e faça com que a gente se sinta mais em casa", lembra Carolina Ferraz, atriz. Sinta-se em casa, então. Tá na cara que os móveis e todos objetos dos designers Irmãos Campana, de São Paulo, são brasileiros. "Nós tentamos falar, com raízes brasileiras, uma linguagem internacional nos nossos móveis", afirma Fernando Campana, desenhista industrial. Em vez de copiar uma coisa importada, eles preferem a rota inversa: exportam bastante. Fazem tanto sucesso que até recebem convites. "Eu vejo muitos jornalistas me perguntarem se eu gostaria de viver fora. Eu digo que não, meu país é o Brasil, eu me inspiro aqui. É tão bacana você falar que é brasileiro. É um passaporte para ser bem recebido em qualquer lugar", complementa Campana. O grupo Corpo, de Belo Horizonte, segue a mesma rota: cria e se apresenta pelo Brasil e só depois mostra a sua arte também pelo mundo. Já se apresentaram em 24 países, dos Estados Unidos à França, da Inglaterra à Alemanha. "Sete Minutos", peça escrita por Antônio Fagundes, depois de ser assistido por mais de 200 mil pessoas no Brasil, o espetáculo foi "exportado" para Portugal. "A gente é reconhecido fora do Brasil como portadores da cultura brasileira, no sentido de que o nosso teatro, a nossa televisão, o nosso cinema, modificam as pessoas que entram em contato com esses produtos", comenta Antônio Fagundes. O maracatu é uma tradição de Pernambuco. "O Chico Science pegou os temas de maracatu e botou na música eletrônica. Com isso, ele reavivou os maracatus. Os maracatus estavam morrendo. O Chico Science fez isso porque vinha de um grupo de maracatu, certo? Eles estavam com aquilo no sangue", aponta Neide Rodrigues Gomes, do Museu do Folclore. Chico Science tinha o maracatu no sangue. Todo brasileiro também tem a nossa cultura correndo nas veias. Um pouquinho mais, um pouquinho menos, cada um escolhe. Só que a melhor receita é aquela: cultura brasileira forte, que convive muito bem com tudo que chega de qualquer lugar. A tradição que se renova, transforma, surpreende. Felizmente é a cultura que faz a cara do Brasil.


Texto 2

Vamos ler o que diz a constituição do Brasil sobre a cultura em nosso país.


Título VIII
Da Ordem Social
Capítulo III
Da Educação, da Cultura e do Desporto
Seção II
Da Cultura


Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
Fonte disponível em: www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/


Por dentro do Texto


1 – Pesquise o significado que as palavras a seguir têm no Texto 1 : intérprete, gringo, estrangeiro, maracatu, reavivar.


2 – Qual o significado do título do texto 1: Brasil com “s”.


3 – Tente explicar a frase: “ A cara do Brasil é a cara da diversidade”.


4 – Você usa em seu vocabulário palavras que não são da língua portuguesa? Se a resposta for afirmativa, anote a seguir algumas dessas palavras.


5- No lugar onde você mora há incentivos do governo para que as manifestações da cultura brasileira possam acontecer, conforme afirma nossa constituição?


6 – Na sua opinião, quem dá mais valor às manifestações culturais brasileiras são as pessoas de outros países ou os próprios brasileiros? Por quê?

Atividades extraídas da coleção Projeto Vida Nova - Educação de Jovens e Adultos - Editora IBEP.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Partes de um Vulcão


Geografia e Música - Amanheceu, Peguei a Viola



Amanheceu, peguei a viola Almir Sater Composição: Renato Teixeira

Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar Sou cantador e tudo nesse mundo, vale pra que eu cante e possa praticar. A minha arte sapateia as cordas E esse povo gosta de me ouvir cantar.

Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar Ao meio-dia eu tava em Mato Grosso, do sul ou do norte, não sei explicar. Só sei dizer que foi de tardezinha, Eu já tava cantando em Belém do Pará.

Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar

Em Porto Alegre um tal de coronel, pediu que eu musicasse um verso que ele fez. Para uma China, que pela poesia, Nem lá em Pequim se vê tanta altivez. Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar

Parei em Minas pra trocar as cordas, e segui direto para o Ceará. E no caminho fui pensando, é lindo, Essa grande aventura de poder cantar. Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar

Chegou a noite e me pegou cantando, num bailão, no norte lá do Paraná. Daí pra frente ninguém mais se espanta, E o resto da noitada eu não posso contar. Anoiteceu, e eu voltei pra casa, Que o dia foi longo e o sol quer descansar.


Trabalhando com a música


a) Faça uma lista dos estados brasileiros e das capitais do Brasil citados na música.


b) Escolha duas capitais mencionadas na música, em seguida utilize um mapa do Brasil Político e calcule a distância, em linha reta, entre elas.


c) Ilustre a canção.

terça-feira, 1 de março de 2011

Sociedade e Consumo

Diariamente
Autor:Nando Reis - Intérprete Marisa Monte

Para calar a boca: Rícino
Para lavar a roupa: Omo
Para viagem longa: Jato
Para difíceis contas: Calculadora
Para o pneu na lona: Jacaré
Para a pantalona: Nesga
Para pular a onda: Litoral
Para lápis ter ponta: apontador
Para o Pará e o Amazonas: Látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: Homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria
Para o presente da noiva: Marzipã
Para adidas o conga: Nacional
Para o outono a folha: Exclusão
Para embaixo da sombra: Guarda-sol
Para todas as coisas: Dicionário
Para que fiquem prontas: Paciência
Para dormir a fronha: Madrigal
Para brincar na gangorra: Dois
Para fazer uma toca: Bobs
Para beber uma coca: Drops
Para ferver uma sopa: Graus
Para a luz lá na roça: 220 volts
Para vigias em ronda: Café
Para limpar a lousa: Apagador
Para o beijo da moça: Paladar
Para uma voz muito rouca: Hortelã
Para a cor roxa: Ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser model: Melancia
Para abrir a rosa: Temporada
Para aumentar a vitrola: Sábado
Para a cama de mola: Hóspede
Para trancar bem a porta: Cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen
Para quem não acorda: Balde
Para a letra torta: Pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: Amnésia
Para estourar pipoca: Barulho
Para quem se afoga: Isopor
Para levar na escola: Condução
Para os dias de folga: Namorado
Para o automóvel que capota: Guincho
Para fechar uma aposta: Paraninfo
Para quem se comporta: Brinde
Para a mulher que aborta: Repouso
Para saber a resposta: Vide-o-verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: Hipofagi
Para a comida das orcas: Krill
Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você o que você gosta: diariamente

Trabalhando com a música


Vamos associar as necessidades de consumo com a propaganda? Leia atentamente a letra da canção Diariamente e realize a atividade.

a) Faça uma lista com o nome dos produtos citados na letra da música que você conhece ou já viu em alguma propaganda.

b) Faça uma lista com o nome de cinco produtos que você viu em alguma propaganda e considera desnecessários.

c) Na sua opinião o autor da música está criticando algo? O quê?